Falo aqui da França, onde a coisa continua complicada aqui com os agricultores. E entrevistei o Tirso Meirelles, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de São Paulo, a FAESP. Ele estava aqui na Europa fazendo uma apresentação para a OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, uma apresentação mostrando o agro sustentável brasileiro e se posicionando contra a enxurrada de protecionismos de todos os tipos.
Conversei com o criador do conceito de agronegócio na Universidade de Harvard nos anos 50, prof. Ray Goldberg, e pedi a ele qual o grande conselho que daria para o agro dos próximos 30 anos? E ele foi muito objetivo e claro: "precisamos reunir, unir o mundo numa grande luta contra as divisões e as polarizações. E nesse sentido o sistema alimentar é o único que tem dentro de si essa real possibilidade".
Precisamos administrar a percepção da marca Amazônia na Europa. Eu estou na França, desenvolvendo o programa Food Agribusiness Management com a Academia Francesa de Nantes, e a minha missão é trazer as realidades tropicais brasileiras para cá. E ontem debatemos o papel do Brasil no cinturão tropical do planeta e um dos resultados que obtivemos em um estudo de caso que discutimos era originado na Amazônia.
Falo da França, diretamente para o nosso Agroconsciente da Eldorado, com a doutora Juliana Grazini, que é especialista aqui nos temas da Europa e da França junto do agronegócio. Perguntei a professora Juliana qual a sua visão sobre o movimento dos agricultores europeus e franceses e no que o movimento vai levar e chegar com essa ação.
Estamos em plena segunda-feira carnavalesca e nós tivemos no desfile da escola de samba, em São Paulo, a Mancha Verde com o samba enredo “Do nosso solo para o mundo, o campo que preserva, o campo que produz, o campo que alimenta”.